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Thelminha e Gil do Vigor entrevistam Lula

"Se uma mãe tiver 10 filhos e ela tiver um mais fraquinho, é aquele mais fraquinho que vai ter um pouquinho de leite a mais, que vai ter um bife a mais, que vai ter um dengo a mais", diz

Thelminha e Gil do Vigor entrevistam  Lula

"Para cuidar do povo pobre você precisa governar um pouco com a cabeça, mas sobretudo com o coração", explicou Lula

O ex-presidente Lula concedeu nesta quarta-feira (1) entrevista ao programa Triangulando, comandado pela campeã do BBB 20 Thelma Assis, conhecida como Thelminha. Perguntado sobre como chegar a um “consenso” na disputa de interesses entre ricos e pobres, o petista disse que é preciso governar “com método do coração de mãe”.

“Se uma mãe tiver 10 filhos e ela tiver um mais fraquinho, é aquele mais fraquinho que vai ter um pouquinho de leite a mais, que vai ter um bife a mais, que vai ter um dengo a mais. No governo, para cuidar do povo pobre, você precisa governar um pouco com a cabeça, mas sobretudo com o coração”, explicou Lula, favorito para a eleição de 2022.

Ele ainda disse que um Estado forte só faz sentido quando a ajuda aos pobres é prestada. “Você precisa levar em conta que o Estado só tem sentido de funcionar se for para a gente tentar ajudar os mais pobres”.

O economista Gilberto, conhecido como Gil do Vigor após sua marcante passagem pelo BBB 21, reality show da TV Globo, participou nesta quarta-feira (1) de um debate ao lado da campeã do BBB20, Thelma Assis, e do ex-presidente Lula e falou de sua gratidão pelos governos petistas.

Gil elogiou a postura de Lula de, quando governante, garantir aos pobres subsídios para uma melhor condição de vida, não deixando de lado a expansão do acesso à educação.

“Como o presidente falou, se a gente começar focando no pobre, no que precisa, isso vai gerar um efeito em cadeia e vai repercutir no geral. É básico, é o simples, e as pessoas sabem disso, mas parece que algumas pessoas tampam a visão para o que é óbvio”, disse Gil, que seguiu: “eu sou um exemplo disso. Eu vim de escola pública e hoje estou no PhD. Então, assim, isso nunca seria possível se lá atrás alguém não tivesse entendido a importância de trazer o pobre para onde ele deveria estar, porque tem muita fuga de conhecimento. Então eu sou extremamente apaixonado e grato pelo governo do presidente Lula, que pensou em quem precisava”.

Na sequência, Lula respondeu: “fico emocionado de ver pessoas como você [Thelma], como o Gil chegarem onde vocês chegaram. O papel do Estado é apenas abrir a porta e dar às pessoas a oportunidade de disputar qualquer coisa nesse país”.