As crianças cubanas sentadas em um hospital de Havana assistiam a um palhaço pintado em cores vivas realizar seu ato. Elas não estavam lá para a apresentação, mas para esperar a vez de receber uma das vacinas contra Covid-19 desenvolvidas em Cuba.
Em setembro, Cuba se tornou o primeiro país do mundo a iniciar a vacinação em massa de crianças a partir de 2 anos contra o novo coronavírus.
Embora as vacinas contra Covid-19 não sejam obrigatórias, pais e crianças têm enchido clínicas, hospitais e até escolas convertidas para dar a injeção a seus filhos.
“Estou aliviada”, disse Laura Tijeras poucos minutos depois que sua filha de 4 anos, Anisol, recebeu a primeira dose da vacina cubana Soberana. “Muitas pessoas ainda estão ficando doentes e com a vacina estamos mais protegidos”, disse.
Durante um único dia em uma policlínica em Havana, onde a CNN e outros meios de comunicação foram convidados a filmar as vacinações, mais de 230 crianças de 3 a 5 anos foram imunizadas, disse o administrador da clínica.
Para deixar as crianças à vontade, médicos e enfermeiras usaram orelhas de Mickey Mouse acima de seus uniformes e trouxeram um palhaço com um sistema de alto-falantes para falar com eles no volume máximo.
Assim como os adultos vacinados, as crianças em Cuba precisarão de três injeções antes de serem consideradas totalmente imunizadas.
Com a chegada da variante Delta a Cuba, os casos entre crianças dispararam.
“É alarmante o número de infecções pelo novo coronavírus que ocorreram em Cuba nos últimos meses na população pediátrica”, escreveu o ministro da Saúde de Cuba, José Portal Miranda, em artigo no site do governo Cubadebate, em setembro.
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