empresário bilionário brasileiro Luciano Hang (Brusque, 58 anos) se define como “patriota que luta pelo Brasil” em sua conta no Instagram.
Dono de uma fortuna de R$ 14,3 bilhões, segundo a revista Forbes, Hang orgulha-se do número de empregos que gera no Brasil por meio de sua rede varejista, a Havan.
Também é dono de agência de publicidade, postos de gasolina e até usina hidrelétrica. Hang adota um guarda-roupa verde e amarelo espalhafatoso para provar seu amor à pátria.
O empresário só não se veste de patriota quando o assunto é o retorno que os impostos podem proporcionar ao país.
Uma investigação feita pelo El País e outros veículos brasileiros nos arquivos do Pandora Papers, colaboração jornalística sob a organização do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), da qual o Metrópoles faz parte, revelou que o empresário manteve por quase vinte anos uma empresa em um paraíso fiscal, no valor de US$ 112,6 milhões, conforme constava em um extrato de outubro de 2018 (cerca de R$ 416 milhões).
Por todo esse tempo, Hang não comunicou ao Governo brasileiro sobre a existência de sua empresa, o que configura crime de sonegação fiscal.
Os arquivos do Pandora Papers reúnem 11,9 milhões de documentos confidenciais de 14 sociedades de advogados do Caribe, Singapura, Hong Kong, Chipre, dentre outros paraísos fiscais ao redor do mundo.
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