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PF apreende 5 toneladas de cocaína escondida dentro de caixas de sabão em pó em contêineres

O navio em que os contêineres estavam sendo embarcados passaria por Moçambique, na África, e o destino final seria a Espanha. A droga estava escondida dentro de caixas de sabão em pó. De acordo com a PF, essa é a

PF apreende 5 toneladas de cocaína escondida dentro de caixas de sabão em pó em contêineres

Com o apoio de cães farejadores, eles encontraram 4,3 toneladas do entorpecente, que estavam divididas em caixas de sabão em pó, no interior de um contêiner.

A Polícia Federal (PF) apreendeu, na noite dessa terça-feira, cerca de cinco toneladas de cocaína em contêineres, no Porto do Rio, na região central da cidade. O navio em que os contêineres estavam sendo embarcados passaria por Moçambique, na África, e o destino final seria a Espanha. A droga estava escondida dentro de caixas de sabão em pó. De acordo com a PF, essa é a maior apreensão de cocaína no estado.

Horas antes da carga ser encontrada, os agentes receberam uma informação do Disque-Denúncia (2253-1177) dando conta de que um contêiner com o material deixaria o estado em direção ao país africano. No final da tarde de terça, agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e da Receita Federal então seguiram para o porto e deflagraram a operação Missão Redentor.

Com o apoio de cães farejadores, eles encontraram 4,3 toneladas do entorpecente, que estavam divididas em caixas de sabão em pó, no interior de um contêiner. No momento em que os agentes descarregavam o material, eles localizaram um outro contêiner com mais aproximadamente 700 kg de cocaína também acondicionadas em caixas de sabão em pó.

De acordo com a Receita Federal, para ludibriar os órgãos fiscalizadores, os criminosos colocaram pesos idênticos ao de sabão em pó nas caixas.

— Eles fizeram um trabalho bastante sofisticado. Acondicionaram dentro de caixas (de sabão em pó) com peso idêntico ao que estava declarado no documento de exportação pelo exportador — disse Ewerson Augusto da Rocha, chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando da Receita Federal, ao “Bom Dia Rio”, da TV Globo.

De acordo com o delegado federal Bruno Tavares, subchefe da Delegacia de Repressão às Drogas da PF, a quadrilha é estruturada, já que existem dificuldades de logística para o transporte de drogas para fora do país.

— O tráfico internacional de cocaína não é uma atividade de amadores. Seja pelos envolvidos ou pelo custo da logística. Essa é uma organização criminosa estruturada e que teve um dos maiores prejuízos. Podemos afirmar que é a maior apreensão de cocaína já realizada na história do estado — disse ele à TV Globo.

A Polícia Federal instaurou inquérito para identificar os responsáveis pelo transporte internacional da droga.