A Petrobras informou, nesta sexta-feira (8/10), que vai elevar, novamente, os preços da gasolina e do gás liquefeito de petróleo (GLP), também conhecido como gás de cozinha, vendidos às refinarias. Respectivamente, os combustíveis terão os custos elevados em 7,22% e 7,19%.
“Desta forma, a partir de sábado (9/10), o preço médio de venda do GLP, da Petrobras para as distribuidoras, passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 por quilo, equivalente a R$ 50,15 por 13kg, refletindo em reajuste médio de R$ 0,26 por quilo”, informou a Petrobras, em nota.
Para a gasolina, o preço médio de venda, da Petrobras para as distribuidoras, passará de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, o que corresponde a reajuste médio de R$ 0,20 por litro.
De acordo com a companhia, o reajuste nos preços do GLP às distribuidoras ocorre após 95 dias de estabilidade. Já o valor da gasolina apresentava-se estável há 58 dias.
Câmara discute proposta para reduzir preços
Em busca de protagonizar o esforço para reduzir o custo dos combustíveis, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), negocia com partidos da base e da oposição um acordo para que o ICMS (imposto estadual/distrital) incida sobre o preço médio desses insumos nos últimos dois anos – e não dos últimos 15 dias, como ocorre atualmente.
A falta de consenso e a oposição de peso dos governadores – que não querem lidar com a redução de arrecadação que a proposta traria – estão impedindo que Lira consiga levar a proposta ao plenário da Câmara.
A ideia era votar o projeto já na última terça (5/10). Dúvidas e questionamentos, formulados até pela equipe econômica do governo federal, convenceram o parlamentar a debater o texto por mais uma semana e tentar levar a matéria ao plenário na próxima quarta-feira (13/10).
Essa tentativa de baratear o combustível já tem até porcentagem nas contas do presidente da Câmara: “Um preço de gasolina, a princípio, 8% mais barato; do álcool 7% mais barato e do óleo diesel 3,7% mais barato”.