A tentativa do presidente Jair Bolsonaro de adiar o julgamento da ação que pede a cassação da chapa que o elegeu não deverá encontrar respaldo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Conforme antecipou a CNN, Bolsonaro pediu que o empresário Otavio Fakhoury seja ouvido e que a jornalista Patricia Campos Mello apresente documentos a respeito da ação, que acusa a chapa Bolsonaro-Mourão de disparos em massa no WhatsApp nas eleições de 2018.
Na prática, se atendidos os pedidos, o julgamento que deveria ser marcado nos próximos dias seria adiado para que as diligências fossem cumpridas. Além disso, haveria um novo corregedor no caso, tendo em vista que o ministro Luis Felipe Salomão deixa o posto no próximo dia 29. Quem assume no seu lugar é Mauro Campbell.
No entanto, a CNN apurou que os pedidos do presidente Jair Bolsonaro deverão ser analisados como uma preliminar no dia que o julgamento ocorrer e que o relatório do ministro Luiz Felipe Salomão deverá ser liberado para julgamento ainda nesta sexta-feira (15).
Em um segundo movimento, o presidente do TSE, Luis Roberto Barroso, também deverá marcar o julgamento de forma que o relatório de Salomão seja apreciado.
Barroso tem dito a aliados não querer passar o caso para mais um relator. Salomão é o terceiro a cuidar do caso na corte.