A hora da verdade para André Mendonça está próxima. Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, planeja pôr em votação, em novembro, a indicação de Mendonça para ministro do Supremo Tribunal Federal.
Se de fato o fizer é porque finalmente se convenceu de que ela será rejeitada – se não pela maioria dos membros da Comissão, mas em seguida pela maioria dos 81 senadores. A indicação precisa de um mínimo de 41 votos para ser aprovada.
Alcolumbre acha que a fama de partidário da Lava Jato colou em Mendonça e foi mortal para ele. Para a vaga de ministro do Supremo, ele defende o nome de Augusto Aras, Procurador-Geral da República, que tem a vantagem de não ser terrivelmente evangélico.