O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, abriu nesta segunda-feira (1º) a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que é crucial para se evitar os efeitos mais desastrosos da mudança climática, um desafio agravado pela incapacidade das grande nações industrializadas de concordar com compromissos mais ambiciosos.
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) deve marcar o começo do fim, e o que “gerações futuras não vão nos perdoar se falharmos”, disse ele. No seu discurso, Johnson deu ênfase à responsabilidade da iniciativa privada para diminuir a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa.
Apesar do presidente Jair Bolsonaro não ter comparecido presencialmente, uma brasileira fez um discurso logo na abertura do evanto: Txai Suruí, uma ativista de 24 anos.
“Meu nome é Txai Suruí, eu tenho só 24, mas meu povo vive na Amazônia há cerca de 6.000 anos. Meu pai, o grande chefe Almir Suruí, me ensinou que nós devemos ouvir as estrelas, a lua, os animais e as árvores. Hoje, o clima está aquecendo, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo, e nossas plantas não florescem como antes. A Terra está falando, e ela nos diz que não temos mais tempo”, disse ela.
A ativista de 25 continuou: “Precisamos de um diferente caminho, com mudanças globais. Não é em 2030 ou 2050, é agora. Enquanto vocês fecham os olhos para a realidade, os defensores da terra foram assassinados por proteger a terra. Os povos indígenas estão na linha de frente da emergência climática, e nós precisamos estar no centro das decisões sendo tomadas aqui”.
No fim, ela afirmou que os povos indígenas têm ideias para adiar o fim do mundo. Que a gente pare com as falsas promessas, discursos vazios e que a gente lute por um futuro sustentável.
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