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Caçador luta com onça pintada para não morto e fica com o rosto deformado

Os vizinhos do lavrador entraram na mata, caçaram a onça e a mataram a terçadadas. As imagens do animal morto, com corte no pescoço, foram publicadas em diversos veículos do Pará.  

Caçador luta com onça pintada para não morto e fica com o rosto deformado

Uma ambulância foi usada para que ele fosse transferido e atendido. Ele deve passar por cirurgias no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua. O estado do lavrador é grave devido aos ferimentos causados pela onça.

O lavrador Pedro Vaz Ferreira, 67, saiu para caçar com dois dos cinco filhos. No meio da mata, os três se separaram e uma onça-pintada adulta atacou o idoso. Ele teve que lutar sozinho com ela e foi encontrado gravemente ferido.

O ataque ocorreu na Zona Rural de Portel, na Ilha do Marajó, no Pará, domingo (07/11).

Pedro Vaz foi transferido para uma unidade hospitalar de Belém nesta segunda-feira. A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará Ele foi transferido após a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) garantir um leito para atendimento. A vítima do ataque animal está com o rosto desfigurado e está com parte da visão comprometida. A onça foi assassinada e a Polícia Civil investiga o caso.

Pedro chegou ao porto Rei Salomão, na avenida Bernardo Sayão, por volta de 8h. Uma ambulância foi usada para que ele fosse transferido e atendido. Ele deve passar por cirurgias no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua. O estado do lavrador é grave devido aos ferimentos causados pela onça.

Os vizinhos do lavrador entraram na mata, caçaram a onça e a mataram a terçadadas. As imagens do animal morto, com corte no pescoço, foram publicadas em diversos veículos do Pará.

“Ela quebrou os ossos do rosto, o nariz e cegou ele. Ele perdeu a visão na hora. Ela furou o olho dele com a unha”, disse Davi Ferreira, 32, que caçava com o pai e o irmão mais novo, Josué, 25.

“Ela quebrou os ossos do rosto, o nariz e cegou ele. Ele perdeu a visão na hora. Ela furou o olho dele com a unha”, disse Davi Ferreira, 32, que caçava com o pai e o irmão mais novo, Josué, 25.

Ataque Ataques de onça a humanos são raros, embora os animais ainda sobrevivam em toda a Amazônia. “No primeiro momento, as onças costumam se afastar dos humanos. Só se estiverem muitos dias sem se alimentar ou com filhos novos é que se tornam mais perigosas”, disse um mateiro ouvido pelo portal, que não quis se identificar.

“Hoje, a gente não pode nem falar essas coisas que acabamos sendo criticados”, justificou.

O ataque brutal do felino, em Portel, deixou o idoso em estado grave de saúde. Pedro teve o rosto parcialmente desfigurado e alguns ossos da face quebrados, além da perda da visão de um olho.

A onça-pintada é o maior felino do continente americano. Pode chegar a 135kg.

A ocorrência do animal, segundo ambientalistas, significa que a área ainda tem boa preservação. É o que diz, por exemplo, o World Wildlife Fund (WWF), traduzido em português como Fundo Mundial da Natureza.