O ex-juiz Sérgio Moro anunciou sua pré-candidatura à Presidência da República ao se filiar ao Podemos, no último dia 10 de novembro. Na ocasião, ele afirmou que “não sabe fazer política” e que a sua voz, geralmente, é criticada. “Se eventualmente não sou o melhor para discursar, sou alguém que vocês podem confiar”, disse.
Desde então, Moro passou a dar várias entrevistas e depoimentos, com ares de candidato. O que se percebe é que o ex-ministro da Justiça do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) foi modesto em sua autocrítica.
Sua oratória é incompreensível e desarticulada. Inseguro como um candidato perdedor de Centro Acadêmico de universidade pequena, o noviço na política não consegue completar um período. Ele tropeça nas palavras e, na maioria das vezes, é quase impossível compreender o que quer dizer.
Moro quando fala lembra Carlos Bolsonaro, o filho 02 do seu ex-aliado e desafeto, quando escreve seus tuítes. Ninguém entende nada e o caso já virou meme não é de hoje.
Sobre o fenômeno, o jornalista Luiz Megale, da Band, chamou a atenção ainda em 2019: “o filho do presidente, o 02, tem uma dificuldade gigantesca para se expressar pela palavra escrita, então a gente nunca sabe se o que está escrito corresponde ao que está passando pela cabeça do Carlos Bolsonaro”, disse.
Megale afirmou ainda que “se colocar um chimpanzé em frente ao computador, é capaz que saia um texto mais inteligível do que o do Carlos Bolsonaro”, declarou o jornalista, ironizando os tuítes de Carlos, muitas vezes incompreensíveis.
Como chipanzé não fala, fica difícil saber qual a saída para o pré-candidato. Quem duvidar que ouça o recém publicado vídeo, nesta sexta-feira (19), pelo próprio, abaixo: