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Garimpeiros do Rosarinho no Rio Madeira dizem que perderam a batalha mas que a guerra continua

À exceção das que foram destruídas com uso de explosivo pela PF, a intenção dos garimpeiros é recolher as que sobraram e retornar as atividades de garimpagem.

Garimpeiros do Rosarinho no Rio Madeira dizem que perderam a batalha mas que a guerra continua

Garimpeiros  do Rosarinho, região do município de Autazes, admitem que perderam a batalha mas destacam que a guerra continuam e que não desistirão enquanto existir ouro no fundo do rio.

Expulsos do Rio Madeira neste sábado, 27, pela Polícia Federal (PF), com o apoio das Forças Armadas  (FA), Ibama e Ministério Público Federal (MPF), os garimpeiros  do Rosarinho, região do município de Autazes, admitem que perderam a batalha mas destacam que a guerra continuam e que não desistirão enquanto existir ouro no fundo do rio.

Do total de mais de 350 balsas que atuavam na extração ilegal do ouro no Rosarinho mais de 100 foram bombardeadas pelo PF. Outras, em torno de 100, atracaram no porto do município de Borba neste final de semana. As demais, ou estão espalhadas e camufladas na região, ou foram afundadas estrategicamente pelos próprios garimpeiros no Madeira.

À exceção das que foram destruídas com uso de explosivo pela PF, a intenção dos garimpeiros é recolher as que sobraram e retornar as atividades de garimpagem.

Até que baixe a poeira e área seja abandonado pelos órgãos públicos, alguns garimpeiros prometem reagir e repetir o vandalismo de Humaitá, incendiando barcos de transporte e prédios públicos. Mas a maioria está preocupada apenas em tentar reduzir o prejuízo e teme a presença ostensiva da Força Nacional e da Polícia Militar do Amazonas.