Após se lançar pré-candidato à Presidência pelo Podemos, Sergio Moro tenta reescrever a própria história e a ligação umbilical com Jair Bolsonaro (Sem partido) em livro festejado pela mídia liberal.
Recortes do livro confirmam que o ex-juiz, que aceitou ser “super” ministro da Justiça após influenciar nas eleições de 2018, esperava ser indicado por Bolsonaro para uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).
Com a mesma arrogância e prepotência que comandou as condenações na Lava Jato, muitas delas sem provas, Moro diz que “a indicação do meu nome viria naturalmente” ao STF, antes de dizer que “aqui de fato fui ingênuo, admito”.
“Evidentemente eu não descartava a possibilidade de ser nomeado pelo presidente no momento oportuno, mas não cabia estabelecer isso como condição para aceitar o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública. […] Eu simplesmente pensei que, naquele momento, demandar a promessa da vaga não era algo honrado a fazer. Além disso, a indicação do meu nome viria naturalmente se eu, como ministro da Justiça, fizesse um bom trabalho (aqui de fato fui ingênuo, admito)”, diz em trecho do livro divulgado pela Folha de S.Paulo.
Moro, no entanto, não fala de “ingenuidade” ao se referir sobre as denúncias do sistema de corrupção conhecido como “rachadinhas” em gabinetes do clã Bolsonaro, reveladas antes mesmo da posse, em 2019. Segundo a Folha, no livro, ele diz que “achou as explicações de Bolsonaro satisfatórias e não viu sinal de que ele quisesse obstruir o inquérito”.
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