O prefeito do Rio, Eduardo Paes, confirmou nesta quinta-feira (9/12) que haverá festa de Réveillon com queima de fogos na Praia de Copacabana e em outros 10 pontos espalhados pela cidade. As informações são do Metrópoles.
Em coletiva de imprensa, o prefeito convidou os turistas para visitarem a cidade e destacou que o Rio é uma das cidades com maior grau de flexibilização. Ele ressaltou que pontos turísticos estarão abertos, prontos para receber os visitantes, desde que estejam com esquema vacinal completo contra a Covid-19.
“Visitantes do Brasil venham para o Rio de Janeiro. A cidade está aberta, funcionando, o nível de restrições é muito baixo, os bares funcionam, os restaurantes funcionam, as rodas de samba funcionam, as casas de show funcionam. Os museus estão abertos, as praias estão lindas. A única coisa que nos pedimos é que venham aqueles vacinados”, disse.
Na última semana, a incerteza sobre o rumo da festa de Ano Novo foi tema de debate entre os governos municipal e estadual. No sábado (4/12), Paes anunciou em rede social o cancelamento da queima de fogos na Praia de Copacabana e em outros pontos da cidade, como tradicionalmente ocorre.
Nesta quinta, no entanto, ele recuou oficialmente e disse que a confirmação da festa ocorre com base na ciência. “Eu, como gestor político, tomo uma decisão assim porque estou embasado no comitê científico, essas são as pessoas que orientam o nosso encaminhamento”, disse.
O Comitê Científico do estado contra a Covid-19 aprovou na quarta (8/12) a realização da queima de fogos na praia de Copacabana na virada do ano, desde que sejam adotadas medidas para evitar aglomerações, entre elas o fechamento do acesso do bairro para estacionamento.
Na ocasião, o governador Cláudio Castro (PL) sustentou que estado e prefeitura chegariam a um consenso até sexta-feira (10/12) sobre as celebrações e toda a estrutura montada para receber 2022.
Castro frisou que, apesar de ele e o prefeito defenderem os fogos, os técnicos da Saúde é que sustentariam o planejamento. Entre as decisões dos comitês científicos municipal e estadual, vale a mais restritiva.