Um homem de 52 anos, morreu de covid-19 no último domingo, 12, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, após sua esposa ter entrado na Justiça para conseguir o direito de tratá-lo com ivermectina. Keith Smith recebeu as duas doses do medicamento antes de sua condição piorar e o médico interromper o tratamento. A morte ocorreu sete dias após a primeira dose.
Ele foi diagnosticado no dia 10 de novembro e foi internado na unidade de terapia intensiva do hospital em coma induzido 11 dias depois. Com o quadro de saúde piorando, sua esposa, Darla Smith, buscou na ivermectina uma solução milagrosa para a cura do companheiro.
Segundo o jornal The Independent, a mulher foi incentivada por publicações nas redes sociais de grupos conservadores, impulsionados em parte por um serviço de telemedicina pró-Donald Trump que vende prescrições para o medicamento.
Entretanto, a droga é proibida para o tratamento do coronavírus em hospitais do país devido sua ineficácia e riscos comprovados. A ivermectina é um medicamento antiparasitário, administrado principalmente a animais para tratar sarna e outras doenças. Casada com Smith há 24 anos, a mulher entrou com um processo judicial para que o hospital administrasse a droga em seu marido.
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