×

Matadores do índio sateré-mawé são caçados pela polícia

A vítima voltava do trabalho quando os homens armados e vestidos de gari da Prefeitura de Manaus assaltaram um ônibus da linha 444, na avenida Santos Dumont, a rua do aeroporto internacional Eduardo Gomes, bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus.

Matadores do índio sateré-mawé são caçados pela polícia

Amigos, familiares e indígenas da sateré-mawê fizeram um protesto no bairro da Compensa, onde Melquisedeque morava, para pedir justiça pela morte do rapaz.

O governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou nesta sexta-feira (17) que forças de segurança já estão posicionadas para capturar os suspeitos do assassinato de Melquisedeque dos Santos Vale, de 20 anos. Indígena da etnia sateré-mawê, ele trabalhava nas lojas Bemol e estava num ônibus, sendo morto por assaltantes.

O homicídio aconteceu na noite desta quinta-feira (16/12). “Determinei às nossas forças de segurança empenho total na captura dos bandidos que assassinaram o jovem Melquisedeque. Esse crime não ficará impune. Minha solidariedade à família e aos amigos”, escreveu Wilson Lima, nas redes sociais.

A vítima voltava do trabalho quando os homens armados e vestidos de gari da Prefeitura de Manaus assaltaram um ônibus da linha 444, na avenida Santos Dumont, a rua do aeroporto internacional Eduardo Gomes, bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus. Durante o assalto, um dos suspeitos atirou na cabeça do jovem.

Amigos, familiares e indígenas da sateré-mawê fizeram um protesto no bairro da Compensa, onde Melquisedeque morava, para pedir justiça pela morte do rapaz.

A Bemol, loja onde o indígena trabalhava, emitiu uma nota de pesar pela morte dele.

Veja a nota da Bemol

“A Bemol lamenta profundamente o falecimento do colaborador Melquisedeque Santos do Vale, aos 20 anos, ocorrido na noite desta quinta-feira (16/12) durante uma tentativa de assalto a um ônibus coletivo em Manaus. Aos familiares, amigos e sociedade manifestamos nossa profunda solidariedade nesse momento de dor e consternação.”