Servidores do Banco Central (BC) planejam entregar suas funções e promover paralisações após a categoria amargar mais um ano sem reajuste.
Por outro lado, o texto do Orçamento 2022, aprovado nessa terça-feira (21/12) pelo Congresso, inclui R$ 1,7 bilhão para reajuste e reestruturação de carreiras de policiais federais. Incluída de última hora, a decisão atende a reivindicação do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Estamos descontentes, pois o reajuste deveria ser para todo mundo, até porque a inflação atingiu todo mundo”, desabafou o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fabio Faiad, ao Metrópoles, nesta quarta-feira (22/12).
“A gente está construindo um calendário de mobilizações. Vamos começar com uma cobrança ao presidente [do BC], Roberto Campos Neto, para que se posicione. A gente pede que isso seja revertido. Precisamos pelo menos de uma reposição da inflação. Se nada disso acontecer, prevemos a entrega de funções e paralisações”, complementa o sindicalista.
Os funcionários do BC estão desde janeiro de 2019 sem qualquer reajuste, enquanto a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 19,1% no mesmo período.
Também descontentes com a falta de reajuste, peritos médicos federais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) prometeram adotar todas as medidas necessárias, “inclusive as mais gravosas, para se fazerem respeitados e valorizados”. A categoria critica, ainda, a não reposição do quadro de funcionários.
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