Jair Bolsonaro afirmou que o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), condenado por parcialidade nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que fez parte do seu governo, não prega a cartilha que o elegeu em 2018. Bolsonaro também questionou as pesquisas de intenção de voto que colocam Lula na liderança da corrida presidencial de 2002.
“Ele confessou que deveria ser mais taxativo contra o armamento”, “Não é a minha cartilha, a do povo que me elegeu”, disse Bolsonaro sobre Moro a jornalistas nesta quinta-feira (24), de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. O chefe do Executivo também tentou lançar dúvidas sobre as pesquisas eleitorais que apontam a liderança isolada do ex-presidente Lula no tocante às intenções de voto em relação ao pleito presidencial de 2022. “Tem voto, mas não acredito nesse montante todo que está aí”, minimizou.
Em relação à campanha eleitoral, Bolsonaro – que se filiou recentemente ao PL, de Valdemar Costa Neto – afirmou que pretende utilizar o tempo da propaganda eleitoral para exaltar o que fez à frente do governo. “Quando se fala em três anos sem corrupção, não é por acaso, são medidas que tomamos”, destacou sem fazer referências aos seguidos escândalos de corrupção envolvendo membros do governo.