O único sobrevivente do ataque à viatura da Polícia Civil, Patrick Regis de Sena, de 28 anos, é um dos principais acusados de participar do massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em janeiro de 2017. Ele foi atingido com dois tiros no braço e outros dois no abdômen, e está internado em uma unidade hospitalar em estado grave.
De acordo com a ficha criminal de Patrick, ele possui três mandados de prisão: um por roubo e dois pelo massacre no Compaj, sendo por homicídio qualificado e vilipêndio de cadáver. O sobrevivente estava dentro do presídio e foi um dos acusados de participar do ataque que matou 56 detentos.
Em março de 2019, Patrick foi preso no bairro Compensa, zona Centro-Oeste, por participar das execuções após denúncia anônima. No momento da prisão, moradores alegaram que Patrick estaria fazendo ameaças usando uma pistola. Na época, ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas com a esposa.
Um tiroteio contra uma viatura policial resultou na morte de um detento, identificado como Mateus Danilo Barros Dias. A vítima havia sido presa na quinta-feira (6) e estava a caminho de uma audiência de custódia no fórum Henoch Reis, na rua Umberto Calderaro Filho, bairro São Francisco, zona Centro-Sul de Manaus quando foi atingida pelos tiros.
Além dele, também estavam na viatura Patrick Regis de Sena e Antônio Marlon Silva dos Santos, de 48 anos, que morreu horas depois em uma unidade de saúde de Manaus.
Os presos eram apontados como membros de uma facção criminosa e fariam uma emboscada contra seus rivais que comandavam o tráfico de drogas no Prosamim do Mestre Chico, no Centro da capital, nessa quinta.