O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta segunda-feira (31/1), que a “Justiça começa a começa a agir como partido político” ao comentar o inquérito que apura o vazamento de informações sigilosas durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais do chefe do Executivo federal.
Durante coletiva à imprensa no Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que o inquérito divulgado em suas redes sociais não era sigiloso.
O presidente não citou nomes, mas a declaração ocorre após ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que Bolsonaro prestasse depoimento à Polícia Federal às 14h de sexta-feira (28/1). O presidente, no entanto, não compareceu e entrou com um recurso no Supremo, por meio da AGU, para que ele não fosse obrigado a cumprir a ordem de Moraes. Minutos depois, o ministro negou o pedido.
“Não era sigiloso. Transformou-se em sigiloso depois da live. Eu não vou entrar nesse cipoal. O que nós temos [que fazer] é acreditar na Justiça. Quando a Justiça começa a agir como partido político… Eu entreguei nas mãos do advogado-geral da União para discutir esse assunto”, declarou.
“Justiça começa a agir como partido político”, diz @jairbolsonaro sobre inquérito relatado por Alexandre de Moraes que apura vazamento de investigação sobre o TSE.
Presidente alega que investigação se tornou sigilosa após divulgação em sua live. “Eu não vou entrar nesse cipoal”. pic.twitter.com/5PtiP1YyvX
— Metrópoles (@Metropoles) January 31, 2022
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