O senador Randolfe Rodrigues acionou o Supremo Tribunal Federal, na última sexta-feira (18), para que investigue a ida do vereador Carlos à Rússia na comitiva que acompanhou o presidente Bolsonaro. O pedido também incluiu o assessor do presidente, Tercio Arnaud. Na petição, Randolfe pede que tanto Carlos quanto Arnaud prestem depoimento no âmbito do inquérito dos chamados “atos antidemocráticos”. Moraes é o relator deste inquérito.
Randolfe também afirmou que a Rússia é um país “acusado de tentar interferir em eleições, como nos Estados Unidos”, e que por isso é preciso investigar se os dois foram até lá “ter contato com grupos que atuam nas redes sociais”.
“Qual é a verdadeira razão para uma viagem à Rússia em momento internacional tão delicado, com ausência de ministros e a presença de numerosos integrantes de seu gabinete do ódio, e no início do ano eleitoral, cujo pleito, ao que indicam as pesquisas de intenções de votos e de rejeição ao governo até o presente momento?”, questiona Randolfe.
O senador pede que o STF obrigue a Presidência da República a apresentar, em 24 horas:
– Relação nominal dos integrantes da comitiva presidencial;
– Agenda individualizada de cada um dos integrantes da comitiva presidencial com a exposição sumária dos temas tratados e das contrapartes envolvidas;
– Resultados individualizados e concretos das agendas dos integrantes da comitiva presidencial, inclusive e sobretudo daqueles integrantes do já conhecido “gabinete do ódio”, como o vereador Carlos Bolsonaro e o assessor Tércio Arnaud;
– Tomada do depoimento do vereador Carlos Bolsonaro e do assessor Tércio Arnaud.