Em diversas unidades pertencentes à estrutura militar do Exércio Brasileiro é possível notar a histórica frase de autoria de Rodrigo Otávio Jordão Ramos, general que estruturou o dispositivo militar terrestre da Amazônia para sua defesa: “árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la”.
Rodrigo Otávio foi comandante Militar da Amazônia (CMA), entre 26 de julho de 1968 e 1 de julho de 1969.
O detalhe da frase: “Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la”.
Viram? E quem seriam esses antepassados? Os portugueses? Claro que não. Eles são os índios – os parentes de todos os brasileiros.
Em contraposição a assertiva de Rodrigo Otávio (Rio de Janeiro, 8 de julho de 1910 — São Paulo, 6 de julho de 1980) um outro general que, também, foi comandante do CMA, Augusto Heleno, hoje, chefe de Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, quer mesmo que esses tais antepassados se danem e que tudo mais vá pra o inferno.
Nesta quarta-feira, por exemplo, segundo informação divugada pela revista Veja, o general da reserva autorizou a Agência Nacional de Aviação Civil a liberar a construção de cinco pistas de pouso privadas em fazendas localizadas no Amazonas, em Rondônia e no Mato Grosso do Sul.
As pistas privadas, na Amazônia, serão construídas em Chupinguaia (RO) e Lábrea (AM). Outras três pistas estão localizadas em Caracol (MS), Corumbá (MS) e Naviraí (MS).
Como diria Calixto a Julião Petruchio da novela o Cravo e a Rosa: “O esqueleto do seu pai (do general Rodrigo Otávio..)”….