O ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto, alcançou apenas 1,35% dos 427 votos votos nas prévias do do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Ficou, portanto, na terceira colocação – inexpressiva para muitos.
Arthur Neto, na realidade, foi um gigante. Enfrentou o poder econômico paulista e dois governadores importantes no contexto político do Brasil e, mesmo assim, no isolamento amazônico, ainda emplacou a terceira colocação.
Acostumado ao desafio desde a mais tenra idade, Arthur enfrentou, sobretudo, o preconceito das forças que movimentam as pesadas engrenagens da economia do país que jamais se conformaram com as vantagens comparativas da Zona Franca de Manaus.
Não diferente do desafio de enfrentar e derrotar ainda “menino” o mito Gilberto Mestrinho, Arthur Neto resolveu, novamente, chegar ao Senado da República e assumir o papel de tribuno na defesa dos interesses do Amazonas, da região e do Brasil.
Amanhã, dia 24, no Jevian Festas e Eventos, Arthur entra oficialmente na disputa pela única vaga no Senado, disputada pelo atual titular, senador Omar Aziz, e outros aspirantes ao cargo.
As pesquisas de opinião de intenção de votos, o pré-candidato é apontado como o preferido do eleitor, mas não será tão fácil cruzar a linha de chegada. Tem que comer muita pupunha, como se fala em Benjamin Constant, lá no Alto Solimões.
A disputa será, digamos assim, sangrenta. O jogo será marcado pela sujeira. A agressão e o ódio marcarão fortemente a disputa, que estará empobrecida pelo rompimento do bom diálogo.
Disputar o Senado na atual conjuntura política será, certamente, o maior desafio de Arthur. Uma questão de opção, claro.
Afinal, em defesa dos interesses do povo do guerreiro Ajuricaba, o jovem Arthur Virgílio do Carmo Neto, para lá de entrosado com o Rio de Janeiro, onde cresceu e estudou, trocou a promissora carreira de diplomata pela política partidária.