A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, mantém apoio total ao ministro da Educação, Milton Ribeiro. Ele é suspeito de ter montado um gabinete paralelo com outros pastores na pasta, o que incluiria pedidos de propina de um líder religioso a um prefeito, para facilitar acesso a recursos do órgão federal. Na quarta-feira (23/3), a PGR pediu ao STF autorização para investigar Ribeiro.
Questionada pela coluna sobre o colega de Esplanada alvo de suspeitas, disse Damares:
“Milton é uma pessoa amada e honrada. Se algum assessor aprontou, tem que ser punido o assessor e não este grande ser humano que é o meu pastor Milton.” A ministra, então, foi perguntada por que o ministro declarou priorizar pastores acusados de pedir propina.
“Precisam ser responsabilizados, se for confirmado. Eles não podiam ter usado o nome de uma pessoa íntegra como o ministro Milton”, desconversou.
O ministro Milton Ribeiro apareceu em um áudio admitindo favorecer pastores na pasta, a pedido de Jair Bolsonaro. Um dos pastores é Arilton Moura, que foi acusado por um prefeito de ter pedido R$ 15 mil e um quilo de ouro para destravar repasses do MEC.