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Congresso Nacional ganha cores da bandeira LGBTQIA+

A homenagem é para lembrar que em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) excluiu a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID) e Problemas Relacionados com a Saúde.

Congresso Nacional ganha cores da bandeira LGBTQIA+

No Brasil, o Dia Nacional de Combate à LGBTfobia foi instituído no calendário oficial em 2010, pelo governo federal, atendendo a reivindicações de movimentos sociais.

O prédio do Congresso Nacional, em Brasília, ganhou as cores do arco-íris para lembrar o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, celebrado nesta terça-feira (17). A iluminação especial, em vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta, foi projetada no prédio a partir das 19h.

A homenagem é para lembrar que em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) excluiu a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID) e Problemas Relacionados com a Saúde.

No Brasil, o Dia Nacional de Combate à LGBTfobia foi instituído no calendário oficial em 2010, pelo governo federal, atendendo a reivindicações de movimentos sociais.

A projeção das cores do arco-íris na fachada do Congresso Nacional foi uma iniciativa coordenada pela bancada do PSOL na Câmara, que protocola todos os anos o requerimento, com apoio da Liderança da Minoria e demais partidos de oposição (PT, PSB, PDT, PCdoB e REDE).

A bandeira com as cores do arco-íris é um dos principais símbolos da comunidade LGBTQIA+. Ela foi idealizada por Gilbert Baker, que morreu aos 65 anos, em Nova York, em 2017.

Baker criou o estandarte, originalmente com oito cores, em 1978, para o Dia de Liberdade Gay de San Francisco, na Califórnia, nos Estados Unidos. A bandeira original tinha as seguintes cores, cada uma representando um aspecto diferente da humanidade:

  • Rosa: sexualidade
  • Vermelho: vida
  • Laranja: cura
  • Amarelo: luz do sol
  • Verde: natureza
  • Turquesa: mágica/arte
  • Anil: harmonia/serenidade
  • Violeta: espírito humano

 

Mais tarde, a bandeira foi reduzida a seis cores, sem o rosa e sem o anil. O azul também acabaria por substituir o turquesa.

Falando sobre sua criação, Baker disse que queria transmitir a ideia de diversidade e inclusão, usando “algo da natureza para representar que nossa sexualidade é um direito humano”.