
Todos contra Jair Bolsonaro. Assim se resume o segundo turno da eleição municipal de Fortaleza, a quinta maior cidade do Brasil, com 2,6 milhões de habitantes. Mesmo que o candidato do presidente, o Capitão Wagner Sousa (PROS), tente omitir o apoio dele na reta final, os partidos decidiram se unir em torno de José Sarto Nogueira (PDT) na tentativa de combater o bolsonarismo no Ceará.
O pedetista representa o tradicional clã Ferreira Gomes, comandado pelos ex-governadores Ciro e Cid Gomes. É também o escolhido pelo atual mandatário Roberto Cláudio (PDT) e pelo governador Camilo Santana (PT), que no primeiro turno sinalizou um apoio tímido à concorrente de seu partido, Luizianne Lins.
Nessa segunda etapa, Wagner tem o apoio dos nove partidos pequenos e médios que estavam com ele no primeiro turno. Enquanto Sarto aumentou seu leque de apoio de 10 para 16 siglas. Entre elas, há legendas antagônicas no cenário nacional como PT e PSDB ou PSOL e PSL.
Os partidos de quase todos os derrotados em 15 de novembro declararam apoio ao pedetista. Apenas a candidata Luizianne Lins, que foi vítima de duros ataques por parte de Sarto, não se pronunciou oficialmente sobre o apoio. Está ressentida. Mas em seu Twitter ela replica pedidos de votos para quem é antibolsonaro, entre eles, Sarto.
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