A incredulidade e o estupor predominaram durante toda a noite. As primeiras lágrimas apareceram. Os coros de homenagem se ergueram na pequena multidão formada em torno do Obelisco de Buenos Aires.
Houve vigílias improvisadas junto aos dois estádios onde cresceu Diego Armando Maradona ?o do Argentinos Juniors e a Bombonera, do Boca Juniors. Mas a autêntica despedida só começa hoje.
A presidência da Argentina calcula que até um milhão de pessoas irão ao velório na Casa Rosada. A cidade se prepara com toda pressa para dias extraordinários, emotivos e cheios de riscos.
O luto nacional decretado pelo presidente Alberto Fernández durará três dias. O desfile maciço de fãs enlutados, pelo menos dois.
Espera-se que duas jornadas completas, de quinta e sexta-feira, sejam tempo suficiente para que todos os que quiserem passem diante do caixão e prestem sua última homenagem a esse ídolo imensamente popular na Argentina e no mundo. Será um pesadelo logístico, agravado pela pandemia. Infectologistas pediram à polícia que imponha distância entre as pessoas, distribua álcool-gel em grandes quantidades e impeça aglomerações. Mas temem um desastre.
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