A advogada Malu Borges Nunes repreendida nesta segunda-feira, 22, pelo desembargador Elci Simões, durante sessão da 2ª Câmara Cível do TJ/AM, lamentou a atitude de menosprezo e autoritária do magistrado que incomodado com o choro de sua filha disse que no local era permitido a presença de crianças chorando ou de cachorro latindo.
A catarinense Malu Borges Nunes declarou que, independentemente do constrangimento, sentiu-se ofendida não só como advogada mas, principalmente, como mãe e mulher. A informação é do G1, edição desta quarta-feira, 24.
“Eu fiquei muito mal, chorei bastante. Eu me viro aqui nos 30 para dar conta de tudo que eu tenho que fazer. Dar conta de bebê, casa, trabalho”, disse ao Bom Dia Brasil.
Após a repercussão do caso, o desembargador alegou, em nota, que pediu “educadamente” para que a magistrada evitasse barulhos durante a sessão, em respeito aos demais colegas.