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Putin decreta 10 anos de prisão para soldado que recusar lutar na guerra

A alteração na legislação já havia sido aprovada pelo Parlamento russo durante a última semana e ocorre poucos dias após a Rússia anunciar uma mobilização parcial de reservistas para combater na Ucrânia.

Putin decreta 10 anos de prisão para soldado que recusar lutar na guerra

Vladimir Putin, assinou hoje um pacote de emendas ao código penal relativo ao serviço militar

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou hoje um pacote de emendas ao código penal relativo ao serviço militar. A nova lei diz que a deserção dos soldados russos ou o não comparecimento ao serviço militar é punível com pena de prisão de cinco a 10 anos, assim para aqueles que voluntariamente se renderem ao inimigo.

Além disso, estão previstos 15 anos de prisão por deserção durante a mobilização ou lei marcial, segundo a agência Tass.

A alteração na legislação já havia sido aprovada pelo Parlamento russo durante a última semana e ocorre poucos dias após a Rússia anunciar uma mobilização parcial de reservistas para combater na Ucrânia.

Mais cedo, Moscou também informou a substituição de seu mais alto comandante militar para questões logísticas, o general do Exército Dmitry Bulgakov. Ele foi dispensado de suas funções como vice-ministro da Defesa e substituído pelo general Mikhail Mizintsev.

A medida foi divulgada pelo Ministério da Defesa da Rússia, citado pela agência estatal Interfax.

Mizintsev será “responsável pelo material e suprimentos técnicos das forças armadas”, enquanto a Rússia está no meio da campanha de mobilização, diz a nota, acrescentando que “Bulgakov foi transferido para um novo posto”.

Segundo a imprensa ucraniana, Mizintsev foi apelidado de “o açougueiro de Mariupol” pelos ataques devastadores à cidade ucraniana e pelo comportamento brutal contra a população civil durante a ofensiva. O general, inclusive, foi atingido pelas sanções ocidentais nos últimos meses. (ANSA).