O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tem 24 horas para prestar informações sobre o uso de verbas públicas para a elaboração de um relatório de auditoria questionando a segurança das urnas eletrônicas. O corregedor da Justiça Federal, ministro Benedito Gonçalves, atendeu à determinação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, o corregedor pede que Valdemar explique “o uso de recursos públicos oriundos do Fundo Partidário na contratação de serviços que resultaram no documento”, produzido pelo IVL (Instituto Voto Legal) por cerca de R$ 225 mil.
O pagamento ao IVL consta no balanço financeiro do PL enviado ao TSE, segundo registros de uma conta bancária identificada como “outros recursos”.
Chamado de “Resultados da Auditoria de Conformidade do PL”, o documento que veio a público nesta quarta-feira (29) questiona a confiabilidade do sistema eletrônico de votação. Logo depois, o TSE disse que as afirmações do partido são falsas, mentirosas, fraudulentas e visam tumultuar as eleições.