Em 22 de novembro de 2005, a Alemanha viveu 1 marco histórico com a chegada da 1ª mulher ao posto de chanceler desde a fundação do Estado alemão (1870). Nesta semana, Angela Merkel, 66 anos, completou 15 anos no poder com sua popularidade em alta. Meios de comunicação da Europa repercutiram o fato com suntuosos elogios à gestão de Merkel durante a pandemia e também em outras crises que atingiram a Alemanha na última década e meia.
Merkel já anunciou que vai se retirar da política, provavelmente em setembro de 2021. Até lá, sua longevidade no cargo quase superará a de seu mentor, Helmut Kohl, que foi chanceler por 16 anos e 26 dias.
Ficará 1 legado importante de gestão das piores crises depois da 2ª Guerra Mundial: a crise financeira de 2008, a dos refugiados de 2015 e a pandemia de covid-19, que fez sua popularidade disparar e chegar a 74% –número 21 pontos superior ao verificado em março, mês de início da crise sanitária.
Merkel nem sempre é vista por seus compatriotas como seguidora do conservadorismo clássico de seu partido, o CDU (União Democrática Cristã, em português). Uma imagem mais progressista da chanceler se fortaleceu quando ela levou a cabo uma de suas apostas políticas mais ousadas, a de abrir as fronteiras aos mais de 1 milhão de refugiados e solicitantes de asilo sírios, iraquianos e afegãos.
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