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Coronel é exonerado após xingar Forças Armadas: “Nosso Exército é uma merda” – vídeos

A exoneração consta na edição desta terça-feira (10/1) do Diário Oficial da União (DOU). Apesar de ser da reserva, Adriano trabalhava no Hospital das Forças Armadas (HFA), em “tarefa de tempo incerto”, na Assessoria da Divisão de Coordenação Administrativa e

Coronel é exonerado após xingar Forças Armadas: “Nosso Exército é uma merda” - vídeos

A exoneração se deu por cessarem “os motivos de sua nomeação ou, a qualquer tempo, por interesse da administração”.

O coronel da reserva do Exército Adriano Camargo Testoni, 56 anos, foi exonerado, nesta terça-feira (10/1), dois dias após ser flagrado xingando as Forças Armadas enquanto participava de protestos que terminaram em vandalismo no último domingo (8/1), em Brasília.

Ele estava acompanhado da esposa, a farmacêutica Evelise Rodrigues da Silva, 43, e foram expulsos da Esplanada por bombas de efeito moral jogadas pelas forças de segurança.

A exoneração consta na edição desta terça-feira (10/1) do Diário Oficial da União (DOU). Apesar de ser da reserva, Adriano trabalhava no Hospital das Forças Armadas (HFA), em “tarefa de tempo incerto”, na Assessoria da Divisão de Coordenação Administrativa e Financeira.

A exoneração se deu por cessarem “os motivos de sua nomeação ou, a qualquer tempo, por interesse da administração”.

No vídeo gravado durante os atos terroristas em Brasília, o militar da reserva gritou: “Forças Armadas, filha da p*! Bando de generais filhas da p*! […] Covardes! Olha o que está acontecendo com a gente! […] Esse nosso Exército é uma merda! Que vergonha! Que vergonha de vocês, militares, companheiros de turma, vão tudo tomar no c*”.

Assista

 

Na gravação, Evelise aparenta passar mal por causa do gás lacrimogêneo. E Adriano continuou: “Alto comando é o c*! Bando de filha da p*! Olha aqui o povo, minha esposa, seus filhos da p*”.

Parte dos bolsonaristas que não aceitam o resultado da eleição presidencial acreditava que haveria intervenção militar no país após a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Procurado pelo Metrópoles após a divulgação do vídeo, o coronel afirmou que a gravação ocorreu durante um momento de “emoção” e que as declarações não refletiam o real ponto de vista dele.

“Vídeo feito na emoção e que não reflete meu posicionamento perante às Forças Armadas”, escreveu o militar da reserva.