Os terroristas bolsonaristas presos em Brasília por tentar dar um golpe de estado e depredar o patrimônio público reclamam de “superlotação”, “comida ruim”, “mau cheiro” e outros problemas nas celas do Complexo Penitenciário da Papuda e da Penitenciária Feminina de Brasília, conhecida como Colméia.
“Se considerado o número de camas disponíveis, que em regra são 8 por cela, esta seria a quantidade ideal para ninguém dormir no chão. Nas visitas recentes se registrou a presença de 16 a 22 nessas celas. Importante destacar que em outras unidades da Papuda, como o CIR (Centro de Internamento e Reclusão), é comum encontrar celas com mais de 22 pessoas, muitas vezes há mais de 30 pessoas em espaços semelhantes”, contou.
O mesmo problema se repete na Colméia.
Um dos juízes destacados para conduzir as audiências de custódia dos terroristas contestou que nas prisões são comuns 32 presos onde cabem oito.
“A maioria não tem vaso de concreto. Quanto ao mau cheiro, apesar de não ser perceptível nas inspeções por quem passa pelos corredores, há muita reclamação por parte daqueles que são obrigados a dormir próximo a ele pela falta de espaço para todos os colchões no chão”, disse o defensor.
“A alimentação tem sido o principal objeto de reclamação. Quanto às marmitas (almoço e janta), há queixas sobre a falta de sabor, gosto ruim, mau cozimento e outras como a impossibilidade de identificar a espécie de proteína moída fornecida. Recentemente, colheram-se relatos que diziam que a comida era indigesta, o que fez com que muitas pessoas deixassem de comer e descartassem boa parte dos alimentos. Eles também querem uma maior quantidade de frutas”, completou.
Há protestos ainda em razão da falta de água gelada para beber e de wi-fi. (Com informações do Metrópoles).