O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu nesta quarta-feira (1º) manter a prisão preventiva de Anderson Torres, investigado no inquérito dos atos golpistas que aconteceram no dia 8 de janeiro, em Brasília (DF), onde apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Planalto, o Congresso e o STF. A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia pedido a continuidade da prisão.
Em 12 de janeiro, Torres foi alvo de uma operação da Polícia Federal, que encontrou um documento com estratégias para questionar o resultado da eleição.
De acordo com a CNN Brasil, a PGR disse que a minuta do golpe estava “muito bem guardada em uma pasta do governo federal e junto a outros itens de especial singularidade, como fotos de família e imagem religiosa”, não se tratando de algo que seria jogado fora, como alega o acusado.
“Ao contrário do que o investigado já tentou justificar, não se trata de documento que seria jogado fora, estando, ao revés, muito bem guardado em uma pasta do governo federal e junto a outros itens de especial singularidade, como fotos de família e imagem religiosa”.