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Musa do PCC, ‘senhora do fuzil’ é presa com arsenal em casa

Nas fotos, a Senhora do fuzil aparecia em lanchas nas praias e ela compartilhava com os seus mais de 11 mil seguidores os procedimentos estéticos que fazia. Essas postagens nas redes sociais geraram desconfiança sobre os rendimentos da jovem.

Musa do PCC, 'senhora do fuzil' é presa com arsenal em casa

Um fuzil encontrado na casa de Mariana, inclusive, foi utilizado em um duplo homicídio, segundo a polícia. A correria provocada pelos disparos foi registrada por câmeras de segurança de um bar da capital paulista.

Mariana Fragoso, jovem de 25 anos que vivia a típica vida de blogueira, foi presa após a revelação de seu grande segredo: ela cuidava de armas para a maior facção criminosa do país. Mariana foi presa em Campinas (SP) com um arsenal dentro de seu apartamento, e disse que recebia mil reais por mês do PCC para guardar as armas.

Conhecida como “Senhora do fuzil”, presa por suspeita de alugar armamento a integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), exibia uma vida de luxo nas redes sociais. Ela mostrava viagens a lugares paradisíacos, além de imagens de bares e baladas caras que costumava frequentar.

Nas fotos, a Senhora do fuzil aparecia em lanchas nas praias e ela compartilhava com os seus mais de 11 mil seguidores os procedimentos estéticos que fazia. Essas postagens nas redes sociais geraram desconfiança sobre os rendimentos da jovem.

A polícia encontrou um arsenal de armas dentro do apartamento onde ela mora, em Campinas, no interior de São Paulo. Segundo as investigações, as armas eram do PCC, e Mariana receberia R$ 1.000 por mês para guardar o armamento, que incluía fuzis e outras armas de grosso calibre.

A prisão da suspeita foi feita em frente à clínica médica em que ela trabalhava como auxiliar administrativa. A Senhora do fuzil estava com um teste de gravidez nas mãos e alegou que havia acabado de descobrir uma gestação.

Um fuzil encontrado na casa de Mariana, inclusive, foi utilizado em um duplo homicídio, segundo a polícia. A correria provocada pelos disparos foi registrada por câmeras de segurança de um bar da capital paulista.

Durante o depoimento, a Senhora do fuzil não indicou o nome dos donos das armas, mas os investigadores acreditam que vão obter a informação quando acessarem o celular da jovem, que foi confiscado.