O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um aceno aos povos indígenas e ao Ministério do Meio Ambiente nesta segunda-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, durante cerimônia no Palácio do Planalto. Em resposta aos povos indígenas que se mobilizam em todo o país contra o Marco Temporal, aprovado na Câmara dos Deputados na forma do PL 490 na última semana, Lula defendeu a demarcação de todas as terras indígenas e fez uma homenagem a Bruno Pereira e Dom Phillips, indigenista brasileiro e jornalista inglês mortos a um ano no Vale do Javari, no Amazonas.
“Bruno e Dom mereciam e deveriam estar aqui, neste momento em que eles teriam o governo brasileiro como aliado e não como inimigo, ao contrário do que aconteceu nos últimos quatro anos. A melhor maneira de honrá-los é garantir que sua luta não tenha sido em vão”, declarou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um aceno aos povos indígenas e ao Ministério do Meio Ambiente nesta segunda-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, durante cerimônia no Palácio do Planalto.
Em resposta aos povos indígenas que se mobilizam em todo o país contra o Marco Temporal, aprovado na Câmara dos Deputados na forma do PL 490 na última semana, o petista defendeu a demarcação de todas as terras indígenas e fez uma homenagem a Bruno Pereira e Dom Phillips, indigenista brasileiro e jornalista inglês mortos a um ano no Vale do Javari, no Amazonas.
“Bruno e Dom mereciam e deveriam estar aqui, neste momento em que eles teriam o governo brasileiro como aliado e não como inimigo, ao contrário do que aconteceu nos últimos quatro anos. A melhor maneira de honrá-los é garantir que sua luta não tenha sido em vão”, declarou.
Além disso, Lula também defendeu que o agronegócio pode contribuir com a economia brasileira sem precisar seguir desmatando.
“A agropecuária brasileira, por exemplo, tem um enorme espaço para seguir impulsionando nossa economia, sem precisar derrubar uma árvore a mais. Temos milhões de hectares de terras degradadas, que podem voltar a produzir, e produzir muito, se forem bem cuidadas”, afirmou.
Mas Lula não ficou apenas no discurso, também assinou alguns decretos que visam fortalecer a agenda ambiental. Entre as medidas está a criação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, que vem em meio a um esvaziamento do Ministério do Meio Ambiente; e a instituição do Conselho Nacional para a COP30, que ocorre no ano que vem em Belém, no Pará.
O presidente ainda anunciou a criação do Plano Amazônia para Segurança e Soberania, que tem como objetivo combater crimes ambientais. Lula promete que a nova medida será executada em parceria com os governo estaduais e terá como alvos as práticas de grilagem de terras públicas, garimpo e extração de madeira.