
elipe Prior foi condenado a cumprir 6 anos de prisão pelo crime de estupro. A decisão foi tomada no último sábado (08) pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo.
O ex-BBB Felipe Prior foi condenado a cumprir 6 anos de prisão pelo crime de estupro. A decisão foi tomada no último sábado (08) pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo. Felipe Prior terá que cumprir a pena em regime semiaberto. O caso ocorre em segredo de justiça e Prior pode recorrer em liberdade.
A notícia da condenação do ex-BBB foi dada pelo portal Uol e comemorada por Maira Pinheiro, advogada da vítima, em seu Instagram. O estupro foi cometido em 2014 durante uma festa universitária e foi denunciado em 2020, após a participação de Prior no Big Brother Brasil 20. Relembre o caso.
Em 2020, a revista Marie Claire publicou o relato de uma suposta vítima de estupro de Felipe Prior. De acordo com a publicação, Themis (pseudônimo da vítima) foi para uma festa da USP no dia 9 de agosto de 2014 com uma amiga, Atena (outro pseudônimo). Ao final do evento, as duas aceitaram a carona de Felipe Antoniazzi Prior.
“Themis disse que se encontrava ‘bastante alterada’ na ocasião pois havia consumido bebida alcóolica. Segundo ela, Felipe teria deixado Atena em casa, e minutos depois, parado o carro na rua e desligado o motor. Neste momento, teria se lançado sobre Themis e começado a beijá-la, passando a mão pelo seu corpo”, disse a revista Marie Claire.
A matéria mostra ainda relatos fortes e detalhados do estupro. A vítima afirmou que disse “não” diversas vezes, mas que Prior forçou o ato. Ela contou ainda que teve crises de pânico por muito tempo, passou a precisar de apoio para ir e voltar do trabalho e trancou a faculdade para não ter que olhar para Prior.
No último sábado, a juíza Eliana Cassales Tosi Bastos condenou Felipe Prior pela acusação de estupro cometida em 2014. Segundo ela, não há dúvidas de que o crime aconteceu, já que houve laceração no órgão genital da vítima. Além disso, foram levados em conta prints de conversa entre os dois, depoimentos da vítima, de testemunhas de defesa e acusação e do próprio Prior.
Em nota para a revista “Marie Claire”, Maira Pinheiro, advogada da vítima, afirmou que elas foram muito atacadas e que a defesa de Prior usou de meios misóginos durante todo o processo. “Usaram fotos da vítima de biquíni para dizer que ela não teve depressão e crises de pânico, colocaram um amigo do agressor como testemunha para difamá-la e e retratá-la como promíscua como forma de descredibilizá-la.
A versão mentirosa do agressor e pornográfica, e felizmente não prevaleceu”, afirmou. Vale ressaltar que Felipe Prior ainda pode ser condenado em mais três processos, podendo resultar a 24 anos de prisão.