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Em Parintins, Lula retoma o Luz para Todos e autoriza compra de energia da Venezuela

Desde 2003, mais de 3,6 milhões de famílias foram atendidas com acesso ao serviço público de distribuição de energia elétrica. Lula reforçou que os beneficiados "vão se somar aos 16 milhões já beneficiados desde 2003". "O povo quer luz", afirmou.

Em Parintins, Lula retoma o Luz para Todos e autoriza compra de energia da Venezuela

A meta do governo é beneficiar até 500 mil famílias brasileiras até 2026, com prioridade para os estados da região Norte e regiões da Amazônia Legal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez nesta sexta-feira (4), em Parintins (AM), o relançamento do programa Luz para Todos. A meta do governo é beneficiar até 500 mil famílias brasileiras até 2026, com prioridade para os estados da região Norte e regiões da Amazônia Legal.

Desde 2003, mais de 3,6 milhões de famílias foram atendidas com acesso ao serviço público de distribuição de energia elétrica. Lula reforçou que os beneficiados “vão se somar aos 16 milhões já beneficiados desde 2003”. “O povo quer luz”, afirmou.

O chefe do Executivo federal também assinou um decreto que amplia o intercâmbio de energia elétrica com países que fazem fronteira com o Brasil, permitindo a importação de energia da Venezuela para Roraima, único estado brasileiro que não é ligado ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Atualmente, o Brasil faz intercâmbios internacionais de energia com Argentina, Uruguai e Paraguai, por meio da Usina Hidrelétrica Binacional Itaipu. O novo decreto amplia a possibilidade de parcerias com outros países da fronteira, destacou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

“O decreto vai permitir realizar contratos para trazer energia limpa e renovável da Venezuela, da usina de Guri, que volta a ter um papel importante para garantir energia barata e sustentável para Roraima e para o Brasil”, destacou

Na ocasião, Lula assinou uma ordem de serviço de uma nova linha de transmissão que vai conectar Roraima ao SIN em um investimento de R$ 2,6 bilhões. Moradores de Boa Vista, capital do estado, e cidades próximas dependem de usinas termelétricas movidas a óleo diesel, gás natural, biomassa, além de uma pequena central hidrelétrica. A expectativa é a de mais de 11 mil empregos diretos e indiretos com as obras, que devem ser concluídas em setembro de 2025.