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PCC completa 30 anos com exército de 100 mil a serviço do tráfico

São cerca de 40 mil “irmãos”, os batizados pelo PCC, e 60 mil “companheiros”, os prestadores de serviços. Todos submetidos às regras e à hierarquia do grupo. O crescimento exponencial aconteceu sob vista grossa de autoridades e à custa de

PCC completa 30 anos com exército de 100 mil a serviço do tráfico

A facção realiza contrabando de armas e assaltos cinematográficos. Também tem ramificações nos setores de comércio, serviços, mercado imobiliário, garimpo e até no de criptomoedas.

Nascido da ferocidade reinante no sistema prisional paulista, o Primeiro Comando da Capital (PCC) foi fundado há exatos 30 anos, em 31 de agosto de 1993, a pretexto de reivindicar mudanças nas condições de vida dos presidiários. Desde então, o grupo extrapolou os muros do sistema e perdeu o caráter de sindicato. Hoje, é uma multinacional do crime, com diretores bem remunerados e um exército de funcionários à disposição, sustentada pelos bilhões do tráfico de cocaína.

No início, eram apenas oito presos. Três décadas depois, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) calcula que o PCC tenha atualmente 100 mil “colaboradores”, número suficiente para alçá-lo, se fosse uma empresa, ao posto de terceiro maior empregador do Brasil, à frente de bancos, gigantes atacadistas e mineradoras.

São cerca de 40 mil “irmãos”, os batizados pelo PCC, e 60 mil “companheiros”, os prestadores de serviços. Todos submetidos às regras e à hierarquia do grupo. O crescimento exponencial aconteceu sob vista grossa de autoridades e à custa de um número incalculável de mortes dentro e fora dos presídios.

Para complementar o faturamento, a facção realiza contrabando de armas e assaltos cinematográficos. Também tem ramificações nos setores de comércio, serviços, mercado imobiliário, garimpo e até no de criptomoedas.

Segundo investigadores e estudiosos da facção, antes de se tornar a maior organização criminosa da América do Sul, o PCC atravessou uma “fase social”. Essa jornada começa no anexo da Casa de Custódia de Taubaté, no interior paulista, mais conhecido por “Piranhão”, “Casa de Monstros” ou “Campo de Concentração”.

Matéria completa no  (metropoles.com)