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Vídeo – Ari Moutinho é retratado como covarde e canalha no Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher

"Faço questão de ler o nome desse canalha, Ari Moutinho Junior. Senhor conselheiro do Tribunal de Contas do Amazonas, o senhor é canalha, covarde", proclamou Marangoni

Vídeo - Ari Moutinho é retratado como covarde e canalha no Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher

“Covarde,  espero que estejas me ouvindo. Senão eu mando o vídeo para o senhor”, conclui Marangoni.

O Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, comemorado nesta terça-feira, 10, na Câmara dos Deputados, o nome mais citado foi o do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, Ari Moutinho Junior.

Com raríssimas exceções, os oradores foram uníssonos: retrataram Ari Moutinho como o símbolo da violência mais rasteira e da covardia perpetrado contra a mulher.

O presidente dos trabalhos, por exemplo, deputado deputado Marangoni (União-SP), antes de convidar Yara Lins para ocupar a tribuna, ficou de pé e, ao lado do deputado Fausto Junior, filho da conselheira, mandou um recado para Ari Moutinho:

“Faço questão de ler o nome desse canalha, Ari Moutinho Junior. Senhor conselheiro do Tribunal de Contas do Amazonas, o senhor é canalha, covarde”, proclamou Marangoni, que prosseguiu: “Você é um desses covardões de plantão e vai pagar pela agressão que você cometeu contra a Yara, tá bom”?

Marangoni disse ainda que se o conselheiro do TCE não ficar satisfeito com o que proferiu que o procure em seu gabinete 609 onde estará à sua disposição.

“Covarde, espero que estejas me ouvindo. Senão eu mando o vídeo para o senhor”, conclui.

A deputada Yandra Moura (União-PE), coordenadora do Observatório da Mulher na Política, também, não pou

A deputada Yandra Moura (União-PE), coordenadora do Observatório da Mulher na Política, também, não pourou Ari Moutinho e disse que fez nota de repúdio contra as agressões sofridas pela presidente eleita do TCE e ressaltou que a Câmara dos Deputados continuará na luta e que todas as mulheres ficaram machucadas com a conduta do conselheiro.

Conforme a deputada Érica Kokay, a presidente eleita do TCE foi vítima de uma violência institucional que não pode ser naturalizada. Ela disse, também, que as mulheres não são propriedade de ninguém.

Yara Lins evitou detalhar o episódio e disse que, até chegar à delegacia de polícia, para denunciar Ari Moutinho, sofreu verdadeira tortura emocional produzida por tudo que vivenciou no plentário do TCE, terça-feira da semana.