
Jair Bolsonaro, participou nesta sexta-feira (11) do batismo e do lançamento ao mar do submarino Humaitá (S-41) e a união das seções do submarino Tonelerio (S-42).
O acordo referente ao submarino foi firmado em 2008 pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva em parceria com a França. O S-41 é o segundo de quatro submarinos que estão sendo construídos no Brasil dentro Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que prevê quatro embarcações.
O valor total estimado pela Marinha para todos esses submarinos convencionais é de 100 milhões de euros, o equivalente a cerca R$ 630 milhões, em câmbio atual.
Durante solenidade, no complexo naval de Itaguaí (RJ), Bolsonaro afirmou que S-41 “revela a capacidade do nosso país em projetar, construir e lançar submarinos de última geração”. A medida só é possível “por meio de um programa abrangente e audacioso que gera milhares de empregos e enaltece nossa economia”, acrescentou ele, que vem destruindo a indústria nacional e deixando o País com a economia estagnada e com cerca de 14 milhões de desempregados.
O submarino Humaitá tem 72 metros de comprimento e capacidade de deslocamento de 1,8 mil toneladas. Os submarinos convencionais têm capacidade operativa de até 80 dias no mar e podem ficar submersos por até cinco dias.
Além do Humaitá, já foi lançado ao mar o submarino Riachuelo, que está em fase de testes finais, com previsão de ser entregue para operação à Marinha em 2021, quando estará armado e pronto para cumprir suas missões.
O Toneleiro, terceiro da série, tem previsão para ser lançado em dezembro de 2021, seguido pelo último convencional, o Angostura, planejado para dezembro de 2022.