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Carlinhos Cocaína do Comando Vermelho morre após confronto com polícia

Além dele, foram baleados outros dois comparsas. De acordo com a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), os criminosos resistiram à prisão e efetuaram disparos contra militares do 18º BPM (Jacarepaguá).

Carlinhos Cocaína  do Comando Vermelho morre após confronto com polícia

Carlinhos Cocaína era procurado e o Disque-Denúncia oferecia R$ 1 mil por informações sobre o paradeiro do líder do CV.

Uma das lideranças do Comando Vermelho (CV) na comunidade da Cidade de Deus, zona oeste do Rio de Janeiro, o traficante Carlos Henrique dos Santos, mais conhecido como “Carlinhos Cocaína”, morreu após resistir à prisão e entrar em confronto com policiais militares na madrugada desta sexta-feira (12/1). A informação foi confirmada pelo Metrópoles.

Além dele, foram baleados outros dois comparsas. De acordo com a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), os criminosos resistiram à prisão e efetuaram disparos contra militares do 18º BPM (Jacarepaguá).

Os três traficantes detidos receberam atendimento médico no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, também na zona oeste da capital fluminense. No entanto, Carlinhos Cocaína e mais um suspeito não resistiram aos ferimentos e morreram no local. Já o terceiro criminoso passou por cirurgia, até o momento, o estado de saúde dele é desconhecido.

Carlinhos Cocaína era procurado e o Disque-Denúncia oferecia R$ 1 mil por informações sobre o paradeiro do líder do CV. No Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), há mandados por ocultação de cadáver, homicídio e tráfico de drogas.

Segundo a polícia, ele também é acusado de estar envolvido na troca de tiros com policiais militares, em 2016. Na época, um helicóptero da PM acabou caindo e matando quatro policiais.

Investigações da polícia indicam que o criminoso é o responsável por gerenciar o braço financeiro do grupo. De acordo com a polícia, Carlinhos era gestor da “caixinha” comum da organização criminosa.

Com o dinheiro arrecadado, segundo as investigações, seria pago uma espécie de “pensão” aos traficantes presos, bem como a compra de armamento para diversas comunidades dominadas pela facção.