
A ex-presidenta já tinha sido deposta pelo golpe do impeachment, e quem governava o país era Temer. O TSE rejeitou a cassação, mas determinou a apuração da eventual prática de crimes.
O promotor eleitoral Clayton da Silva Germano, da 1ª Promotoria de Justiça Eleitoral do Distrito Federal e Territórios, determinou o arquivamento de uma investigação aberta para apurar supostas irregularidades nas contas da campanha eleitoral de Dilma Rousseff em 2014. A apuração era se empresas que tinham recebido pagamentos eram de fachada. No entanto, ao longo da investigação ficou comprovado que elas de fato existiam e prestaram o serviço descrito à campanha presidencial de Dilma.
O procedimento corre em sigilo e o jornalista Aguirre Talento, de O Globo, teve acesso a ele. Em reportagem, relata que o promotor apontou que não foram encontrados indícios da prática de crimes envolvendo a prestação de contas da campanha e que diligências realizadas pela Secretaria da Fazenda de São Paulo constataram que essas empresas efetivamente e existiam e prestaram serviços. A manifestação do promotor é de 30 de outubro.
Naquele ano, o tribunal julgou a cassação da chapa de Dilma e Michel Temer por suspeitas de irregularidades nas contas. A ex-presidenta já tinha sido deposta pelo golpe do impeachment, e quem governava o país era Temer. O TSE rejeitou a cassação, mas determinou a apuração da eventual prática de crimes.