A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,1% no trimestre encerrado em maio, de acordo com os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (28).
Comparado ao trimestre anterior, que registrava 7,8%, houve uma queda de 0,7 ponto percentual. Em relação ao mesmo período de 2023, quando a taxa era de 8,3%, também houve uma melhora significativa. Este é o melhor resultado para um trimestre encerrado em maio desde 2014.
O número absoluto de desempregados diminuiu 8,8% em relação ao trimestre anterior, totalizando 7,8 milhões de pessoas desocupadas. Na comparação anual, a queda foi de 13%.
No trimestre encerrado em maio, a população ocupada aumentou 1,1%, alcançando 101,3 milhões de pessoas, um novo recorde na série histórica iniciada em 2012. No acumulado do ano, o crescimento foi de 3%, o que representa um acréscimo de 2,9 milhões de pessoas ocupadas.
O nível de ocupação, que mede a proporção de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, atingiu 57,6%, refletindo um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,2 pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Além disso, a força de trabalho, que inclui ocupados e desocupados, cresceu 1,6%, totalizando 109,1 milhões de pessoas. A população fora da força de trabalho permaneceu estável em 66,8 milhões de pessoas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi às redes sociais comemorar os números. “O Brasil está gerando empregos e está com a menor taxa de desemprego em 10 anos. Mais uma melhora acima das expectativas”, escreveu no X, antigo Twitter