
Wilbur e Orville Wright, que são creditados como os primeiros a terem voado em uma aeronave funcional, também foram citados pelo presidente. “Dois irmãos usaram catapulta, jogaram um avião e disseram que inventaram o avião”
O presidente Lula criticou a privatização de estatais, elogiou a Embraer (Empresa Brasileira de Aviação) e sugeriu uma homenagem a Alberto Santos Dumont, criador do primeiro avião da história, durante discurso nesta sexta (19). Ele ainda criticou o fato de a criação da invenção ser atribuída aos irmãos americanos Wright.
“Esse país já perdeu a história de quem inventou o avião. Todo mundo sabe, aqui e em Paris, que foi o nosso Santos Dumont o primeiro cara a fazer com que algo mais pesado que o ar pudesse voar. Mas os americanos têm a indústria cinematográfica e conseguiram vender dois irmãos, que eu não sei nem pronunciar o nome”, diz o presidente.
Wilbur e Orville Wright, que são creditados como os primeiros a terem voado em uma aeronave funcional, também foram citados pelo presidente. “Dois irmãos usaram catapulta, jogaram um avião e disseram que inventaram o avião”, prosseguiu.
Lula ainda afirmou que Dumont deveria receber uma homenagem em Paris, na França, onde ele, em 1903, fez o primeiro voo público do mundo sobrevoar a Torre Eiffel. Na ocasião, o brasileiro havia construído um dirigível para vencer um prêmio.
“A gente deveria fazer uma festa na Torre Eiffel, levar um zepelim e fazer ele voar lá outra vez para a gente mostrar que quem inventou um avião foi um mineiro chamado Santos Dumont”, completou.
“Quem inventou o avião foi um mineiro chamado Santos Dumont”, diz Lula em crítica aos Irmãos Wright.
“Dois irmãos usaram catapulta, jogaram um avião e disseram que inventaram o avião”, afirmou o presidente. pic.twitter.com/LAYZe6hR3U
— Metrópoles (@Metropoles) July 19, 2024
No discurso, Lula ainda criticou a privatização da Embraer, que ocorreu em 1994, e apontou que a empresa “era motivo de orgulho nacional”. “Todo país que se preza e se respeita tem coisas que são ‘imexíveis’. Como pode um país que tem uma empresa da envergadura da Embraer, a terceira maior do mundo, achar que pode vender esse patrimônio nacional?”, avalia.