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Soldados do Comando Militar da Amazônia são fotografados fazendo sinal do Comando Vermelho

O Comando Militar da Amazônia (CMA) divulgou uma nota oficial informando que tomou conhecimento das imagens e que um Inquérito Policial Militar (IPM) será instaurado para investigar a conduta dos envolvidos.

Soldados do Comando Militar da Amazônia são fotografados fazendo sinal do Comando Vermelho

As imagens retratam os soldados uniformizados fazem poses frequentemente associados ao Comando Vermelho facção originária do Rio de Janeiro, que possui influência no Amazonas.

Dois soldados do Exército Brasileiro são investigados pela corporação após a divulgação de fotos nas redes sociais que mostram os militares fazendo gestos associados à facção criminosa Comando Vermelho (CV) dentro de um quartel em Manaus (AM).

As imagens, que rapidamente viralizaram em grupos de WhatsApp na noite dessa quinta-feira (22/8), retratam os soldados uniformizados, alguns usando balaclavas para esconder o rosto, enquanto reproduzem sinais e poses frequentemente associados à facção originária do Rio de Janeiro, que possui influência em diversas regiões do Brasil, incluindo o estado do Amazonas.

As imagens geraram grande repercussão levantando suspeita sobre a possível influência de organizações criminosas nas Forças Armadas. Até o momento, a identidade dos soldados envolvidos e a localização exata do quartel onde as fotos foram tiradas não foram divulgadas.

O Comando Militar da Amazônia (CMA) divulgou uma nota oficial informando que tomou conhecimento das imagens e que um Inquérito Policial Militar (IPM) será instaurado para investigar a conduta dos envolvidos. O CMA destacou que ações que violam os princípios e valores das Forças Armadas serão tratadas com “o máximo rigor” e que todas as medidas disciplinares e legais cabíveis serão aplicadas.

O Regulamento Disciplinar do Exército (R-4) classifica como transgressão disciplinar qualquer comportamento que infrinja os preceitos éticos e os deveres militares. Dependendo da gravidade da violação, os militares envolvidos podem enfrentar desde punições disciplinares até detenção pela Polícia do Exército.

NOTA DO CMA