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Lula prepara novas ações contra Pablo Marçal na Justiça

A interpelação de Lula contra Marçal foi protocolada na Justiça Federal de São Paulo na última sexta-feira. O caso está atualmente em fase de definição de competência, que determinará em qual tribunal ele deve tramitar.

Lula prepara novas ações contra Pablo Marçal na Justiça

Marçal já é alvo de uma interpelação judicial movida pela Advocacia-Geral da União (AGU), que solicita explicações sobre suas acusações ao presidente.

O empresário bolsonarista Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, vem intensificando as críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que pode resultar em acusações de calúnia e difamação, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

Marçal já é alvo de uma interpelação judicial movida pela Advocacia-Geral da União (AGU), que solicita explicações sobre suas acusações ao presidente. O candidato afirmou repetidamente em programas de TV que Lula teria “desviado mais de um trilhão” de reais.

Vale destacar que a declaração foi feita novamente durante o debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, no último domingo (1º), na TV Gazeta, e no programa Roda Viva, na segunda-feira (2).

De acordo com integrantes da AGU, se Marçal não se retratar, o órgão pretende ingressar com uma ação criminal contra ele por crimes contra a honra do presidente, acusando-o de calúnia e difamação. Além disso, a AGU planeja mover uma ação judicial para exigir indenização por danos morais.

A interpelação de Lula contra Marçal foi protocolada na Justiça Federal de São Paulo na última sexta-feira. O caso está atualmente em fase de definição de competência, que determinará em qual tribunal ele deve tramitar. Após ser intimado, Marçal terá um prazo de 15 dias para apresentar sua defesa.

Segundo a AGU, “é possível inferir a ocorrência de difamação” e outros crimes contra a honra do presidente Lula cometidos por Marçal. O órgão destaca que, “no decorrer de suas respostas, o interpelado passou a se referir proposital e repetidamente ao interpelante (Lula), embora as perguntas não lhe dissessem respeito.”

“Diante dessas afirmações, é necessário que o interpelado esclareça o seu teor, pois a entrevista não estava relacionada ao interpelante, foram mencionadas elevadas quantias e as imputações de fatos criminosos não foram integralmente explicadas”, diz a AGU na peça.