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Inquérito sobre advogado acusado de cooptar clientes da “lava jato” fica no STJ

Advogado Nythalmar investigado sob a suspeita de usar o nome de Bretas para oferecer facilidades a alvos da operação "lava jato".

Inquérito sobre advogado acusado de cooptar clientes da "lava jato" fica no STJ

Segundo o ministro Humberto Martins, Ntthalmar é investigado por ter relações supostamente ilegais com o juiz Marcelo Bretas – responsável pela operação 'lava jato' no Rio de Janeiro

O ministro Humberto Martins, determinou a remessa do inquérito que investiga o advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho para a corte. Ele foi acusado de cooptação indevida de clientes da “lava jato” que já tinham defesa constituída. A decisão é desta segunda-feira (21/12).

Nythalmar é investigado sob a suspeita de usar o nome de Bretas para oferecer facilidades a alvos da operação “lava jato”. Ele foi alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal no dia 23 de outubro deste ano.

As suspeitas de que o advogado usou o nome do juiz Bretas para vender facilidades nasceram de representação apresentada contra Nythalmar ao Tribunal de Ética da seccional fluminense da OAB, em 2019.

O ministro levou em consideração o fato de a investigação atingir procuradores da República com foro por prerrogativa de função. Além de pedir o processo, Martins suspendeu a perícia documental e todas as medidas investigatórias e judiciais em andamento no caso.

Além disso, Martins entendeu que os documentos juntados nos autos indicam que “o reclamante é advogado e está sendo investigado por ter relações supostamente ilegais com o juiz Marcelo Bretas – responsável pela operação ‘lava jato’ no Rio de Janeiro –, e com os procuradores da República que oficiam nessa força-tarefa”.

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