O ápice da tensão entre os países ocorreu no mês passado, quando a Ucrânia ameaçou usar mísseis americanos e britânicos para atacar o território russo. O Kremlin, em resposta, flexibilizou sua política de uso de armas nucleares.
A Rússia pediu para que seus cidadãos não viajem mais para os Estados Unidos, Canadá e países da União Europeia, alegando que eles podem ser “caçados” e que as relações com as regiões “estão à beira da ruptura”. A solicitação foi feita por Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores nesta quarta (11).
“No contexto do crescente confronto nas relações russo-americanas, que estão à beira da ruptura devido a falhas de Washington, viagens aos Estados Unidos da América em particular ou por necessidade oficial estão repletas de riscos sérios”, afirmou durante coletiva de imprensa.
A Rússia e os Estados Unidos têm trocado acusações sobre cidadãos serem presos com base em denúncias forjadas. Segundo o g1, diplomatas têm apontado que a relação entre os países está na pior situação desde a Crise dos Mísseis Cubanos, em 1962, por conta de divergências sobre a guerra contra a Ucrânia.
“Pedimos que você continue a se abster de viagens aos Estados Unidos da América e seus estados satélites aliados, incluindo, em primeiro lugar, o Canadá e, com algumas exceções, os países da União Europeia, durante as festas de fim de ano”, prosseguiu Zakharova.
O ápice da tensão entre os países ocorreu no mês passado, quando a Ucrânia ameaçou usar mísseis americanos e britânicos para atacar o território russo. O Kremlin, em resposta, flexibilizou sua política de uso de armas nucleares.
O Ministério da Defesa da Rússia também acusou a Ucrânia de atacar um aeroporto local com seis mísseis nesta quarta. Segundo a pasta, dois deles foram abatidos e os outros quatro desviados pelas Forças de Defesa Eletrônica.
