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População e Dnit alertaram sobre ponte que caiu; documentos apontavam para a tragédia

A análise do Dnit identificou também danificações no balanço lateral da ponte e irregularidades na geometria das lâminas (os pilares achatados que sustentavam a estrutura estavam tortos, o que era possível ver a olho nu). Além disso, expôs que as

População e Dnit alertaram sobre ponte que caiu; documentos apontavam para a tragédia

Denúncias sobre rachaduras na ponte já eram feitas por quem passava pelo local há bastante tempo. Em um documento de janeiro de 2020, o  Dnit apontou “vibrações excessivas”.

Reclamações de motoristas, vídeos de moradores e documento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) de cinco anos atrás apontavam para a tragédia que, no domingo (22/12), culminou na queda da ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira. Inaugurada em 1960, a estrutura liga os estados do Maranhão e Tocantins.

Até o momento, quatro pessoas morreram e 13 seguem desaparecidas. A causa oficial do desabamento de parte da ponte ainda será investigada, mas, conforme mostram registros feitos pela população da região e pelo Dnit, é possível ver que a estrutura tinha fissuras, danificações e irregularidades há anos.

Ao menos oito veículos caíram durante a tragédia, incluindo caminhões-tanque carregados com ácido sulfúrico e defensivos agrícolas. A contaminação do rio com material perigoso fez com que as buscam fossem suspensas por um período, mas elas já foram retomadas.

No exato momento da tragédia, o vereador de Aguiarnópolis (TO) Elias Junior (Republicanos) estava no local fazendo vídeos de denúncias sobre a situação precária da ponte. Andando pelo acostamento, ele mostrava rachaduras no asfalto. De repente, ele e outras pessoas que estavam no local escutaram estalos e viram a estrutura ceder.

Denúncias sobre rachaduras na ponte já eram feitas por quem passava pelo local há bastante tempo. Em um documento de janeiro de 2020, o  Dnit apontou “vibrações excessivas”.

A análise do Dnit identificou também danificações no balanço lateral da ponte e irregularidades na geometria das lâminas (os pilares achatados que sustentavam a estrutura estavam tortos, o que era possível ver a olho nu). Além disso, expôs que as armaduras (ferragens) se encontravam expostas e corroídas. Havia fissuras em todos os pilares.

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