Ele declarou que a ilha é “necessária para a segurança nacional dos EUA” e afirmou que os habitantes da Groenlândia “querem a presença americana”.
Donald Trump, recém-eleito presidente eleito dos EUA, publicou uma série de ataques em sua rede social, Truth Social, na quarta-feira (25), incluindo uma declaração polêmica ao desejar “feliz Natal para os lunáticos radicais de esquerda”.
O bilionário usou a data para reiterar sua visão de perseguição política. Além disso, abordou questões como a compra da Groenlândia e criticou as taxas pagas pelos navios americanos no Canal do Panamá, ameaçando retomar o controle da rota.
Trump chamou o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, de “governador” e afirmou que transformar o Canadá em um estado americano reduziria impostos em 60%, dobraria o tamanho dos negócios locais e garantiria proteção militar sem precedentes.
Sobre a Groenlândia, Trump reafirmou seu antigo desejo de compra da maior ilha do mundo, que pertence à Dinamarca. Ele declarou que a ilha é “necessária para a segurança nacional dos EUA” e afirmou que os habitantes da Groenlândia “querem a presença americana”.
O chefe de Estado americano também direcionou críticas ao Canal do Panamá, acusando o país de cobrar taxas excessivas e insinuando uma possível influência chinesa na gestão da hidrovia. “Os Estados Unidos investiram bilhões no canal, e não temos nada a dizer sobre ele”, afirmou o republicano.
O Canal do Panamá, inaugurado em 1914, é uma rota essencial para o comércio global, conectando os oceanos Atlântico e Pacífico.
Apesar das acusações de Trump, a China não controla o canal, mas empresas com sede em Hong Kong administram portos estratégicos nas entradas do canal, no Caribe e no Pacífico.
